Um Lindo Soneto...


O Amor e A Razão

A- Olá, ser insano que vem de lá!
R- E tu pensas que és um ser soberano?
R -Tu mais que eu sabes que és um ser insano
A- Sou tão alucinado sou de acolá

A - E quero mostrar que posso ensiná-la
R- Não aceitarei sugestões de um fulano
R- Tenho certeza  de que não me engano     
A- Pois muito bem, irei sem perturbá–la

A- Engrandece tua alma não ter um amor?
R -É certo, e tu alegres sem a razão?         
A- Consciente sou, do meu único esplendor

R- Sofrerá sendo apenas emoção         
A- Sofrerei com a morte, fim da dor                  
    R -Então seremos  nós uno e imensidão

A-O Amor
R- A Razão

Esse é um soneto decassílabo, feito em autoria conjunta, minha com uma amiga e maravilhosa poetisa, Lucimara Martins Mendes, que também representou comigo sendo ela o amor, um ser vendado, representando sua cegueira, preocupado e sensível, e eu a razão, um ser frio e sério, mas que não resiste ao esplendor do amor, ao final, demonstrando paranóia e preocupação, jogando-se nos braços do amor e tirando sua venda. A lição definitiva, de que amor e razão apesar de parecerem tão distintos devem andar de mãos dadas, sendo como um só.

A questão de eu representar, um ser aparentemente feminino: A Razão, e a Lucimara em eu-lírico masculino O Amor, pode ser visto como a “assexualidade” dos sentimentos, quebrando alguns paradigmas do machismo e do feminismo.

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