Um Pouco dos Ultimos tempos...


É exatamente assim, agradecendo por um fim de férias!



Parece loucura, mas não é, dia 23 de dezembro de 2010, eu viajara a casa do meu pai, em recife. No começo foi ótimo, tudo as mil maravilhas, mas uma coisa me chocara: O Tempo...
Sabe quanto tempo de férias eu tive? Seis meses no total, sabe o que eu fiz nesses seis meses? NADA! Aliás, eu estudei por conta própria para o teste da aeronáutica que irei fazer agora dia 3 de julho, e tentei aprender a fazer flexões, estudei tbm para o vestibular e enem, mas sinceramente? Ainda não me sinto completo, falta algo, sinto-me como um vagabundo sem rumo, não sabia mais o que fazer...
Bom, deixe-me explicar melhor: Primeiro, sai de férias, estava feliz, eu queria ver meu pai, meus parentes, participar um pouco da vida deles, e é claro, passear muito, mas ocorreu quase tudo, ao inverso.
Na viagem de ida, foi tudo maravilhoso, não posso reclamar de absolutamente nada, fui de carro (3 dias totais de viagem), com o meu primo Edilson (muitíssimo gente boa e um humorista de primeira), Rosangela, a esposa dele (Excelente pessoas pra conversar, e muitíssimo inteligente) e o Miguel, o filho deles ( uma cópia do Edilson, sempre brincalhão e sorrindo).
Enfim depois de hotéis, dor na “bacia”, comida +ou -, entre outras loucuras que envolvem uma viagem como essas, chegamos a cidade de Catende, em Pernambuco, onde ficamos na casa da madrinha do Edilson, um “amor” de pessoa, supersimpática, muito anfitriã, enfim, passamos a noite lá e na manhã seguinte fomos a Agrestina-PE, na casa do meu pai, onde eu passaria os próximos não planejados seis meses da minha vida...
Pois é, agora vc deve estar se perguntando: seis meses de férias? Pois é...
Foi tudo relativamente bom e entediante, no começo, muitos parentes para visitar, e só, depois, acabou a diversão: Tédio total.
A certo tempo passado, cerca de umas 2 semanas, resolvi dar uma chance aquele lugar, eu iria avaliar as oportunidades de emprego por lá e pensar em uma possível chance de carreira naquela região. Eu acabara de completar meu curso técnico, estava na expectativa pra arranjar algo que possibilitasse trabalhar com programação, desenvolvimento de softwares, ou algo relativo, seria realizador pra mim, mas depois de muito procurar, e horas de lan house, eu vi que aquela região, apesar de em recife existir o polo tecnológico considerado o maior do brasil, pra mim, um mero mortal, técnico, não haveria a mínima chance...
Resolvi então baixar as expectativas, fui a caruaru para entregar currículos, e a principio, me senti bem por estar correndo atrás, mas depois percebi, que não era bem assim: Se eu realmente arrumasse algo naquele lugar? O que seria de mim e dos meus planos nos próximos anos?? Ter um monte de pirralhinho e casar com uma dona de casa, ter meu empreguinho num comercio sem expectativas, e sustentar uma família com um salario mínimo me escondendo atrás do baixo custo de vida daquele lugar? Não, eu enxerguei que apesar de realizador pra algumas pessoas, pra mim era muito pouco, sinto muito em falar, mas eu tenho ambições bem maiores eu isso...
Resolvi que eu deixaria as coisas rolarem, mas não iria me contentar com o pouco. Não me sujeitaria a um salario mínimo a menos que eu visse alguma chance de crescimento profissional. Foi quando vi que o melhor pra mim, estará mesmo longe daquele lugar.
Resolvi que não iria deixar meu pai me segurar uma semana sequer, então comecei pressioná-lo a comprar minas passagens de volta a civilização: De nada adiantou a pressão! Ele falou q teríamos q aguardar uma promoção, mas ai me surgiu a ideia de sugerir irmos de carro. Não é que deu certo? Demorou, mas deu certo...
O ruim é que essas “ferias”, apesar de úteis por terem me feito descansar BEM, me fizeram perder muito tempo...
Perdi a inscrição em uma facul que passei pelo prouni, e sabem-se lá quantas oportunidades de emprego não deixei passar em sampa e cia...
Fim das contas meus planos eram: Passo um mês com meu pai em sampa, pra curtir as férias dele com ele, dou uma chance a catho.com em sampa morando na casa da minha tia danda, e se nada der certo, vou de vez a Curitiba pra casa da minha madrinha, e me viro pra arranjar um emprego por lah. Qse nada feito de novo! Passei 15 dias com meu pai, vi min há mãe, e parti rumo à Curitiba...
Continua no próximo POST...

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